- Ter dificuldades na escola: respirando pela boca o cérebro recebe menor quantidade de oxigênio, o que prejudica a capacidade de atenção e consequentemente o rendimento escolar.
- Ter o desenvolvimento da face alterado: a respiração pela boca ao invés do nariz afeta o desenvolvimento dos ossos e o formato do rosto, podendo levar os dentes para frente e a mandíbula para trás.
- Roncar e ter apneia: a respiração difícil e a obstrução da via aérea causa o ronco e a apneia, que é a parada da respiração durante um período de tempo.
- Ter infecções mais frequentes: o ar que entra pela boca não passa pelo filtro do nariz (que funciona como uma barreira para vírus e bactérias), causando mais infecções de garganta e pulmonares.
- Ficar cansada durante o dia: a respiração pela boca piora a qualidade do sono, fazendo com que a criança não durma bem e tenha um sono agitado.
- Ter um menor crescimento: as noites de sono ruins alteram a produção de hormônios, levando a uma alteração do crescimento.
- Ter enurese noturna: essa alteração hormonal causada pela repiração pela boca e pelo sono ruim pode aumentar a produção de urina, podendo levar a criança a fazer xixi na cama.
Respirar pela boca não é bonitinho e nem normal!
É um problema muito frequente nas crianças. Alguns estudos mostram que até metade das crianças de 3 a 9 anos respiram pela boca.
Quanto antes o diagnóstico e o tratamento, menor o risco de sequelas e de prejuízos que podem chegar até a vida adulta.
Você já observou se o seu filho respira e dorme bem? Já reparou se ele tem alguma dessas alterações?
Dra Barbara Sisnando - Otorrinolaringologista, Otorrino pediatria
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